Eles são fracos, por isto lutam

27 11 2008

Certa vez olhei para eles: desajeitados, preguiçosos, sujos, criminosos, traidores… Quem vai acreditar neles? Eles possuem corações egoístas, amargurados, traumatizados… Alguém vai dar algum crédito pra esta escória? Afinal, eles não merecem viver…

Olhei novamente e parei pra ouvir: eles sabem de todas estas imundícias, eles nunca negaram nada destas coisas. Todos os acusam: reinos, vilarejos, seus amigos de infância e seus parentes. Todos viraram as costas para eles por desprezarem suas vidas. Afinal, eles não merecem viver… Mas eles sabem disto.

E por causa disto eles viraram maníacos homicidas? NÃO! Eles decidiram fazer a coisa mais absurda e intangível diante dos olhos humanos: mudar o coração, seguir em frente e ser uma nova pessoa. Aí, alguém chega e diz: “loucos, acham mesmo que vão nos convencer?”.  E enfim chega o turbilhão de acusações que tenta os desmotivar. Afinal, eles não merecem viver… Mas eles sabem disto e não cruzaram os braços.

Eles levantaram e lutaram, porque eles entederam algo e estão perseguindo este alvo. Eles olharam suas debilidades e se juntaram. Reuniram seus corações para que pudessem, pela união, ser mais fortes. Eles tiveram alegria de ver a verdade de si mesmos, sabendo que o quão mais perto da verdade você está, mais rápido será a sua libertação interior. Por isto eles nunca puderam negar o que eles foram, mas isto não foi uma determinante. Afinal, eles entederam que não merecem viver… Mas eles sabem disto e não cruzaram os braços diante da sujeira que habitava dentro deles.

A verdade que eles entederam pode mudar e salvar o mundo. Mundo este que não quer mudança ou salvação. Ainda assim eles perseveram! Bravos corações! Eles compreenderam que qualquer coração, mediante a disposição, pode se tornar verdadeiramenhte bom, mesmo pra quem sempre foi treinado e moldado para o mal e a impureza. Afinal, eles entederam que não merecem viver… Mas eles sabem disto e não cruzaram os braços diante da sujeira que habitava dentro deles. Por que eles entenderam que só existe desculpas pra quem não quer nada de verdade.

Eles são os Guerreiros de Skeptna, reconhecedores de suas fraquezas e portadores dos corações mais dispostos e voluntariosos que eu já pude testemunhar. Eles lutam por todos, lutam pela Grande União. Mas sabem que a maior luta começa por dentro, destruindo o mal que existe no coração.

Eu acredito neles. Eu me juntarei a eles sempre.
Mestre Ylykatop





Um passeio por Skeptna – animais e seres fantásticos (parte II)

18 04 2008

Agora que você já conhece um pouco da natureza dos seres skeptnianos, posso introduzir você ao conhecimento de outros animais que vivem por aqui. Creio que será melhor você entender a criação de Yimnaax se eu separar os tipos ou raças que conheço. Sendo assim venha comigo e seja apresentado a alguns dos habitantes deste planeta:

– Animais comuns não-falantes: Hoje em dia, no ano 2.500 DGS, estes são a maioria que está vagando por Skeptna, aguardando a redenção de toda a criação. Atualmente são parecidos os animais do planeta Terra, ou seja, alguns são selvagens, outros domésticos…

Bem, alguns animais podem não se parecer muito com os da Terra. Ao que sei, uma diferença na cor aqui, no tamanho ali, com mais ou menos características… De fato muitos podem apenas “lembrar” os da Terra, mas não ser exatamente iguais a eles.

Um bom exemplo é o que seria o similar ao leopardo, o Karsentos: um felino que ao invés de pintas pretas, tem pintas brancas e um pequeno chifre espiralado amarelado em sua testa e não possui cauda…

– Animais comuns falantes: Alguns dos animais possuem o dom da fala. São poucos os que falam e aqui são chamamos de llamnabonnes (animais que falam). Não dá pra diferenciá-los dos outros somente pela aparência quando estão sozinhos, a não ser que você consiga vê-los em bando pois, normalmente, os llamnabonnes são um pouco maiores.

Mesmo que você consiga deparar com um dos falantes, não é certeza que você desfrutará de um bom papo. A maioria dos llamnabonnes estão desconfiados ou amedrontados e alguns quase não falam inteligivelmente por falta de prática.

– Seres fantásticos: são os mais distintos em toda Skeptna. A maioria deles tem o dom da fala e alguns são quase humanóides. Eles carregam em si um poder mágico ou uma habilidade especial que pode ir desde a cura e invisibilidade ou até mesmo o poder de fazer plantas crescerem… Eu nem consigo descrever quantos são apenas aqui. O Lanturena é um caso típico destes.

É claro que depois da Grande Separação, alguns perderam a pureza de Yimnaax e passaram a matar outros seres, destruir as florestas e atacar os skeptnianos. É o caso de Susteralus, a grande cobra d’água que uma vez ao ano mata e destrói tudo o que vê pela frente lá na Ilha da Água.

Mas ainda existem seres bons nesta terra, e ainda são maioria. É claro que o propósito ao qual eles estavam designados foi perdido, por causa do pacto que os skeptnianos do início da criação fizeram com Orpalor… Mas eu ainda tenho esperanças que tudo será restaurado e Yimnaax volte a reinar soberano.

Este foi um resumo do que você pode encontrar, caso venha me visitar em Skeptna. Mas ainda hei de falar de muito mais coisas. Contarei mais Contos & Lendas e pretendo colocar mais informações na seção que fala do meu Planeta…

Até a próxima… O convite ainda está de pé.
(Mestre Ylykatop é um personagem de ficção… e você, é real?)





Um passeio por Skeptna – introdução

11 03 2008

Cheguei a conclusão de que não dá, pra quem lê, imaginar como é o Skeptna, este planeta onde vivo a buscar Yimnaax. Vou tentar levar você até as ilhas, como um passeio onde tentarei lhe dar olhos e o vôo das águias e também a leveza e o andar suave de um felino.

O meu desejo é conseguir mostrar pra você, de uma forma clara e completa os detalhes deste planeta em que vivo: suas ilhas, florestas, rios, pessoas, animais e seres fantásticos. Quero, de alguma forma, permitir que você venha comigo a estas terras como meu convidado. Aceita o convite?

O que poucos sabem é que Skeptna fica numa galáxia chamada Kajynyie – o berço da vida. Skeptna é o quarto planeta mais próximo do Shrany – o Grande Clarão Celeste (Sol). Hoje, nosso planeta encontra-se um pouco mais distante de Shray, por isso agora tudo é mais frio e pálido… Vivemos num misto de outono e primavera que pouco varia.

Mesmo que agora este planeta não esteja refletindo o brilho ardente da glória de Yimnaax e sua criação esteja fadada a uma aura cinza e obscura, ainda consigo ver beleza e singularidades por aqui. Ainda assim, meus olhos anseiam muito ver como foram aqueles dias onde a chama divina ardia em tudo que existia.

Falarei da fauna, da flora, dos homens e dos animais, da cultura e dos costumes distintos, da beleza e da sombra que se ergue vagarosamente… Quero te levar a Skeptna, mesmo nestes tempos onde apenas Yimnaax me tem sido refúgio…

Em nossos próximos encontros (escritos por enquanto), desejo que você seja como um desbravador e eu serei seu guia… Pergunto novamente: virá comigo e e aceita o convite?

(Mestre Ylykatop é um personagem de ficção… e você, é real?)